17 dezembro 2012

Resenha: O Símbolo Perdido



Título: O Símbolo Perdido

Autor: Dan Brown

Editora: Sextante

Ano: 2009

Número de páginas: 489

As aventuras de Robert Langdon conquistaram um contingente considerável de leitores. A primeira aventura do célebre professor de Harvard foi em Anjos e Demônios, publicado em 2000. Seu best-seller O Código Da Vinci vendeu mais de 80 milhões de cópias ao redor do mundo. E a aventura do professor em simbologia tem continuidade em O Símbolo Perdido.

"Desde as suas experiências na Europa nos últimos anos, a indesejada celebridade o transformara em um imã de malucos, e aquele ali havia acabado de ultrapassar os limites." (Página 45)

Logo após sobreviver suas aventuras suícidas no Vaticano e em Paris, Robert Langdon é convocado a desvendar enigmas em Washington, capital dos Estados Unidos. Convidado por seu amigo Peter Solomon, um amigo maçon, a fazer uma palestra no Capitólio, Robert segue para Washington. Ao chegar a seu destino, descobre que tudo não passou de uma farsa, arquitetada por um homem, codinome Mal’akh. Em uma ligação posterior a Robert, ele expõe suas exigências em troca da vida de Peter, a quem sequestrou.

"-Como o senhor talvez saiba, nesta cidade existe um antigo portal. E hoje à noite o senhor vai destrancá-lo para mim. Deveria se sentir honrado por eu ter entrado em contato…Professor, o senhor vai receber o convite da sua vida. O senhor foi o único escolhido." (Página 47)

Toda a história envolve uma pirâmide, que supostamente revela os Antigos Mistérios, capaz de dar àquele que a decifrar um poder imensurável. Robert conta ocm a ajuda de Katherine Solomon, irmã de Peter e cientista especializada em noética, ciência que estuda o poder da mente humana. Juntos eles tentam desvendar os mistérios que esta pirâmide envolve, ao mesmo tempo que tentam manter esse segredo longe do alcance da CIA e sua representante Inoue Sato, a quem acha que não pode confiar. O tempo está contra eles.
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O primeiro contato que tive com alguma obra de Dan Brown foi Anjos e Demônios, que para mim foi sua melhor obra, seguida de Fortaleza Digital. A leitura de O Símbolo Perdido, confesso, foi seca. Não me surpreendeu e nem foi uma história que conseguiu me prender. Gosto de livros que venham com informações, mas este veio com muitas, totalmente desnecessárias, o que tornou certos momentos enfadonhos. Todo o livro é a história do que acontece em apenas uma noite, ou seja, a sucessão de fatos fica cansativa, a impressão que você tem é de que o tempo não está passando. De todas as aventuras de Robert, a que mais gostei foi a do Vaticano. Por Roma exalar história, acho que o pano de fundo foi propício na questão simbólica, e tornou a história bem estruturada. Washington definitivamente é um lugar sem sal, salvo por possuir a maior biblioteca do mundo. O livro é inteiramente dedicado a rituais e questões maçônicas, portanto passe longe caso tenha algum preconceito. Decifrar a pirâmide não foi nada de estupendo, foi relativamente fácil, e acho que boa parte dos créditos a isso, vai mais para Katherine do que para Robert, pois a mente dele estava bem fechada. Fora as operações envolvendo a CIA para capturar Mal’akh, enfatizando que o que a pirâmide esconde é questão de segurança nacional, o que na minha visão não era. O único episódio realmente bom do livro se encontra quase no final, quando o perturbado Mal’akh nos reserva uma surpresa. Descobrir o que são os Antigos Mistérios não foi nada de mais. Todos tem contato e acesso a esse poder, e pra mim é realmente poderoso. Criei uma expectativa razoável em relação a esse livro devido a Anjos e Demônios, mas não alcançou minhas expectativas. Muita gente já leu esse livro, mas para quem não leu, e tem vontade de ler não espere muita coisa.

Avaliação 2/5

Beijinhos, Bruna.


3 comentários:

  1. Nossa eu nunca tive muita vontade de ler esse livro e depois da sua resenha então , ela diminuiu bastante vou passar bem longe dele odeio livros detalhistas demais e livros cansativos não são comigo , beijos !

    euvivolendo.blogspot.com ( comenta lá >D )

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  2. Só 2?
    Eu daria no mínimo 4!
    Amo Brown!
    Muito boa resenha!
    Beijinhos
    Rizia - Livroterapias
    http://livroterapias.blogspot.com.br/

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    Respostas
    1. Também gosto do trabalho dele, no entanto esse não me agradou como os outros livros. Que bom que gostou Rizia! Um beijo *-*

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